Escreveu e ilustrou narrativas de sonhos, textos automáticos e poemas, fundindo palavras, desenhos e colagens numa só forma de expressão. As suas figuras iniciais deram progressivamente lugar a simples sinais gráficos, abstratos, gestuais. Praticada exaustivamente na pintura e no desenho, a sua estética caligráfica insere-se no domínio da renovação do abstracionismo lírico. Foi-lhe atribuído o Prémio Almada Negreiros em 1998. Está representado em coleções públicas e privadas.